
O presidente em exercício do Sindilojas BH & Região, Salvador Ohana, representou o presidente da Fecomércio MG, Nadim Donato, durante o Conexão Empresarial, em Araxá (MG).
Além dele, estiveram presentes diretores da Fecomércio MG, a presidente do Secovi MG, Cássia Ximene, Rodrigo Natal, presidente do Sindicomércio Araxá, representou o setor do comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais.
O Conexão Empresarial, que aconteceu de quinta a domingo da ultima semana no Grande Hotel de Araxá numa realização da Viver Brasil, Blog do PCO e O TEMPO.
Confira a entrevista com Salvador Ohana.
Qual é a importância do comércio estar em eventos corporativos de relacionamento como esse do Conexão Empresarial?
A importância da federação e dos sindicatos apoiarem esse tipo de evento é o relacionamento e a troca de informações entre os empresários. Surgem muitas oportunidades de negócios e o principal é a confraternização no ambiente espetacular como esse do Grande Hotel de Araxá.
Como está a situação do comércio agora? O que o Sindilojas-BH e Região e a Fecomércio MG estão fazendo para auxiliar, amparar o comerciante em tempos de tantos desafios?
No caso do ramo de moda em que eu atuo (Salvador Ohana é fundador do Grupo Klus) o setor de moda está sofrendo porque o frio não chegou. E aí o pessoal não está vendendo as roupas de inverno.
E o pessoal fez a compra toda para o inverno e está tudo estocado, vai ter que fazer promoção?
Exatamente. O mês de maio com o Dia das Mães no segmento de roupas e sapatos foi regular, não foi tão bom. Foi, para alguns setores, um pouco melhor do que em 2023, mas a maioria empatou. No mês de junho a nossa expectativa é que no próximo dia 21 entra o inverno porque ainda não fez frio em Belo Horizonte. E o pessoal está muito estocado e precisa vender. Então eu acredito que se esfriar um pouco, o mês de junho vai ser um bom mês de vendas para o comércio. E a expectativa do Sindilojas para o fim do ano é que a economia permaneça estável, sem muitos altos e baixos do dólar, nem Bolsa de Valores, para que o consumidor tenha vontade e não tenha medo de consumir. Esse é um grande problema hoje.
Tem a questão do ambiente de negócios, a credibilidade e a confiança do consumidor?
O consumidor está com medo de se endividar e não saber como fica o futuro então ele não consome e guarda o dinheiro.
No caso da taxação sobre compras internacionais online de até US$ 50, você acredita que nos próximos meses a gente pode ver um reaquecimento do comércio interno por conta dessa taxa? Ou a concorrência desleal continua com o produto importado?
Eu acho que a taxação de 20% (de imposto de importação sobre as compras internacionais de até US$ 50) ainda é pouco. Deveria taxar igual taxa o comerciante que importa a mesma coisa que um site de venda. Só que ele vende por R$ 250 e o site vende por R$ 110. Então há uma concorrência desleal e desanima esses empreendedores a investir.
fonte: O Tempo
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